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A vida é curta para ser feliz no passado

Dernière mise à jour : 8 déc. 2019

Ana Paula Prange [1]



"Eu era feliz e não sabia » é uma expressão usada para falar de um tempo passado que não foi suficientemente valorizado pelo que tinha de bom. Qual é o problema desta expressão?

Embora popular e « engraçadinha », ela fala de um sofrimento multiplicado… primeiramente, de uma incapacidade de, no passado, ter podido valorizar o que tínhamos de bom. Como sedentos em frente ao oásis, não podíamos desfrutar de uma felicidade que estava ali, à nossa disposição.

Mas será que ela estava mesmo à disposição? Ou estou somente idealizando um passado que nem era tão bom assim? E ainda: é o presente que está devendo algo ao passado? Ou sou eu que sou incapaz de valorizar o que vivo agora? Para pensar…

Em segundo lugar, fala de uma impotência, a maior de todas, que é a impossibilidade de voltar ao passado, ele já foi… Enquanto lamentamos o que já foi, porém, deixamos de desfrutar do que temos hoje. O que certamente nos trará elementos para lamentações futuras. Afinal, talvez um oásis esteja aí, a nossa disposição, e não podemos enxerga-lo.

Oh, quantos sofrimentos… Ninguém tem a formula para curá-los, a vida é repleta de surpresas e frustrações. O sofrimento é inevitável, mas sempre há a opção de sofrer mais ou menos… Se há um campo de experimentações à nossa frente, nossa única profecia diária deveria ser… “que eu veja em tempo real os oásis meus olhos não conseguem ver". Sejamos merecedores dos nossos presentes e do das  infinitas possibilidades que ele guarda. A vida é curta para sermos felizes no passado.


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